Quinta-feira, 29 de novembro de 2012.
Nossa apresentação na Mostra de Fomento ao Teatro - 10 anos teve boa repercussão. Fomos destaque na Época on Line e no Brasil de Fato.
A quem esteve em nossa platéia, nossa gratidão por dividir conosco este momento!
Um grande abraço!
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Quinta-feira, 29 de novembro de 2012.
É tempo de atualizar!
Em 29 de outubro foi realizada a leitura dramática de "A Fogueira de Eva", no Teatro Studio 184.
A leitura fez parte do fechamento do projeto contemplado com o Edital para Produção de Texto Inédito de Dramaturgia, da Secretaria de Estado da Cultura.
Agradecemos a todos os presentes pelos comentários e sugestões para o texto e ao Teatro Studio 184, que nos acolheu em mais esta ação.
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Domingo, 21 de outubro de 2012.
Estaremos na Mostra de Fomento ao Teatro - 10 anos com nosso solo Sangue Seco.
Dia 21 de novembro
20h
Espaço Maquinaria - R. Treze de Maio, 240, 2º andar - Bela Vista - São Paulo.
Tel.: 3853-3651.
Entrada gratuita.
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Iremos apresentar nosso solo
Sangue Seco na
I Mostra Teatral de Direitos Humanos no sábado, dia 22, às 20h30, no Teatro Studio 184, Praça Roosevelt, 184. A entrada é gratuita.
Confira a programação da Mostra:
Sangue
Seco está na programação da I Mostra Teatral de Direitos Humanos.
A
apresentação será no dia 22 de setembro, às 20h30, no Teatro Studio 184, na
Praça Roosevelt.
A entrada é gratuita.
Confira abaixo toda a
programação:
Leituras
Dramatizadas
Solange
Dias – “Tito”
Núcleo
do 184
17/09
– 20h30 “O Povo Pataxó e Suas Histórias”
19/09
– 20h30 “O Poder Negro”
23/09
– 20h00 “Ponto de Partida”
24/09
– 20h00 “Heleny, Heleny, Doce Colibri”
29/09
– 20h30 “1º de Maio”
Espetáculos
17/09
– 19h00 Abertura - “O
Povo Pataxó e Suas Histórias”
20/09
– 20h00 Cia.
Kiwi - “Carne
– Patriarcado e Capitalismo”
21/09
– 19h00 Sueli
Andrade - “Greta Garboreta – uma por todas”
22/09
– 16h00 Cia.
Pasárgada - “O Lixão”
22/09
– 20h30 Cia
Monalisa de Teatro - “Sangue Seco”
23/09
– 17h00 Grupo
Caminhando - “Dona Maria, a Louca”
24/09
– 20h00 Arte
e Ciência no Palco - “Einstein”
25/09
– 20h30 Grupo
Redimunho - “Marulho, O Caminho do Boi”
26/09
– 21h00 Na
Cia dos Anjos - “Spirulina em Spathódea”
26/09
– 20h00 Cia
Insurgente - “O Preço da Inutilidade”
27/09
– 18h00 Núcleo
do 184 - “Iara, Camarada e Amante”
28/09
– 20h30 Cia
Pompacômica - “Brasil de Cabelos Brancos”
29/09
– 17h00 Teatro
Popular Cara e Coragem - “Os Meninos de Brodowski”
30/09
– 15h00 Núcleo
do 184 - “O Laço Cor-de-Rosa”
30/09
– 20h00 Encerramento e
Homenagens
Equipe
Técnica
Direção
de Produção: Roberto Ascar / Fioravante Almeida
Coordenação
de Produção: Marco Ribeiro
Produção
Executiva: Leandro Lago, Anderson Negreiro, Dema de Francisco e Daniele
Abelin
Iluminador: Emerson
Fernandes
Concepção
e Direção Geral: Dulce Muniz
Teatro
Studio 184
Praça
Franklin Roosevelt, 184
Centro
– São Paulo – 01303-020
email:
nucleodo184@yahoo.com.br
(11) 3259-6940
Grupo
Redimunho
Rua
Álvaro de Carvalho, 75
República
– São Paulo – 01050-070
(11) 3101-9645
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Vértice
Brasil 2012 – Florianópolis
Da esquerda para direita:
Tina Andrighetti, Neusa Steiner, Samantha Cohen,
Léia Rapozo e Maysa Lepique.
Foi nossa primeira vez no
Vértice Brasil e, em consequência, o primeiro contato com o Magdalena Project do
qual o Vértice é um dos representantes aqui. Esta foi a terceira edição, mas as
avaliações de quem já esteve nas outras edições davam conta de que a cada ano
está melhor.
A experiência foi forte o
suficiente para aprimorar a maneira de ver e pensar a presença das mulheres no
fazer teatral, sua forma de contribuir numa arte que em sua origem tinha a
participação feminina vetada. Durante dez dias mulheres de partes diversas do
mundo comungaram criatividade, carinho e pertencimento, imantadas pelas voltas
da lua em seus corações e mentes.
Gostaria de ressaltar alguns
pontos que me foram caros, dentro de um processo rico, feito de muitas nuances
num desenho delicado e firme.
Na oficina conduzida por Jill
Greenhalgh dois aspectos me chamaram atenção. Um deles foi a questão de que as
mulheres precisam saber ocupar seu lugar no mundo com autoridade. É algo que
parece simples e óbvio, mas é de uma complexidade estupenda! A grande maioria de
nós, mulheres, ainda precisa aprender a ocupar seu lugar com autoridade. E foi
isto que vimos durante os exercícios nos três dias que a oficina
durou.
O ponto que gostaria de
ressaltar e que esteve muitas vezes na fala de Jill, foi o direito essencial que
a linguagem subjetiva tem de existir e ser valorizada. Pude observar que dentre
vários aspectos das faces do feminino que o Magdalena elabora, a importância da
linguagem subjetiva é um dos fundamentos básicos.
Dentro das pesquisas
acadêmicas a linguagem objetiva é a única aceita. No entanto, os estudos de
gênero dentro da academia já foram uma quebra de padrão, uma vez que mulheres
estudando mulheres seria uma inadequação, pois não haveria o distanciamento
necessário do objeto de estudo. A persistência das pesquisadoras e a excelência
de seus trabalhos trouxe a possibilidade de novas metodologias. Hoje o fato de
haver mulheres pesquisando sobre mulheres não implica numa distorção de
resultados.
Foi com grande interesse que
vi a linguagem subjetiva, aquela que parte do universo pessoal, da visão interna
e particular, ser incentivada na criação teatral das mulheres. Mas não apenas
isto. A linguagem subjetiva que evoca memória, que enlaça emoções e sentimentos
e se costura na linha das relações, pode ser perdida se não houver elaboração
adequada. Muita da subjetividade feminina se esfumaça em excessos, sejam das
palavras ou do sentimentalismo.
A maneira como Jill trabalha a
tensão constante, os fios invisíveis que estão segurando um corpo, trazendo a
presença intensa ao momento presente, dá vazão perfeita ao subjetivo,
enquadrando de maneira harmoniosa, eficaz e produtiva, a forma e o conteúdo.
“Estar no palco é
segurar-se à beira do abismo a cada instante”, foi uma das lições que ela
passou. E pode-se dizer que é uma lição para a vida.
O místico russo Gurdjieff era
fascinado pela arte como manifestação do desenvolvimento humano. Ele dizia que
existe a arte objetiva e a subjetiva. Na objetiva existe um artista que sabe o
que está fazendo e aonde quer chegar. A arte subjetiva vem inconsciente, é
criada, age por associações. Uma deve alimentar a outra.
O que vimos no Vértice foi o
incentivo do fazer criativo das mulheres em sintonia com seus seres, com métodos
que abrem caminhos para a linguagem subjetiva sempre tão desvalorizada. E, não
menos importante, a abertura de canais que buscam uma parceria com a linguagem
objetiva e não uma submissão a ela. Isto se traduz na ação, no corpo vivo, no
risco e na autoridade.
Imagens, metáforas, visões,
choros, risos, cartas, depoimentos, sonhos, danças, denúncias, delicadezas,
firmezas, intervenções públicas e tanto mais... deixaram nossos corações
acalentados e esperançosos, nossa mentes aguçadas e precisas, nossas almas em
pleno início de voo.
Que possamos ultrapassar as
dificuldades inerentes de qualquer processo, as vaidades e egocentrismos, e
deixar que a semente plantada por aquelas que trouxeram o Magdalena para o
Brasil se espalhe. Que possamos, como mulheres que fazem teatro, agir como seres
intensos e totalmente presentes. Mulheres para além de imagens corrompidas e
estereotipadas do feminino, assim como foi Julia Varley no palco em sua
fantástica apresentação. Momento arquetípico de ontem, hoje e da
infinitude.
Neusa Steiner
quarta-feira, 25 de julho de 2012
ENCONTRO
INTERNACIONAL DE MULHERES QUE FAZEM TEATRO
Estivemos no Vértice Brasil 2012 - T(i)erra Firme -
encontro de mulheres que fazem teatro, realizado em Florianópolis de 08 a 15 de
julho.
O Vértice Brasil é um braço do Magdalena Project, rede
internacional de mulheres no teatro contemporâneo, que existe há 26 anos e
atualmente está presente em mais de 50 países (veja o link do projeto aqui no
blog).
No encontro, tivemos a oportunidade de participar de oficinas com
Andrea Lamana, do Uruguai, Vicky Cortés, da Costa Rica e Jill Greenhalgh,
fundadora do Magdalena Project. Artistas de linguagem e nacionalidades
diferentes apresentaram suas criações, entre elas Ana Woolf, Julia Varley,
Violeta Luna, As Maria da Graça e Tainá Barreto.
Conhecemos performers,
atrizes, diretoras, autoras e várias outras profissionais com trabalhos
incríveis. Assistimos a espetáculos, performances, demonstrações de trabalho e
participamos de pontos de encontros onde as pesquisas de artistas convidadas
eram compartilhadas.
Uma idéia lançada por Jill Greenhalgh ecoou entre as
participantes durante o encontro e, certamente, além dele: o quanto é necessário
a mulher ocupar o espaço com autoridade. As mulheres precisam descobrir qual a
sua voz e mobilizarem-se para serem ouvidas.
Neusa Steiner, Andrea Lamana e Léia
Rapozo.
Participantes da oficina: Habitar o
Movimento, com Andrea Lamana.
Oficina: Atuação para Bailarinos ou Dança para
Atores,
com Vicky Cortés, (primeira da esquerda para a direita).
No centro, Tainá Barreto, que coordenou uma
oficina incrível de Cavalo Marinho.
Oficina: A Ameaça do Silêncio, com Jill
Greenhalgh:
Performance de Michelle Minnick:
Mulher - Sem
Título Parte 1 (praia) e parte 2:
Teatro Lambe Lambe, com a Cia Andante:
Coral de alunos de escola pública, que pratica
suas aulas andando pelas ruas de Floripa.
Aqui, em frente ao Teatro da Ubro, antes de uma
das apresentações.
Ponto de Encontro, onde as artistas compartilham
suas pesquisas.
Aqui, apresentação de Violeta Luna, artista mexicana radicada
nos Estados Unidos.
Encontros!
Roda final
sábado, 21 de janeiro de 2012
Que
venha 2012!
Organizando tarefas e planejando o novo ano!
Que ele
seja tudo o que a gente espera!
Nós
celebramos!!!
Na Monalisa é assim. Gostamos mesmo de
celebrar!
Desta vez, os motivos foram o final da nossa segunda temporada
e um ano de muitas conquistas para nós!
Felizes!
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